JUNIOR, PLENO, SÊNIOR...

DS2T 26/11/2015 18:41:25
#454437
Andei dando uma pesquisada na diferença entre eles. Alguns avaliam o tempo na função, outros os projetos, outros o know-how... e assim vai.
Vocês tem alguma métrica bem definida pra isso?
KERPLUNK 26/11/2015 21:36:51
#454443
Resposta escolhida
Quando fazia as entrevistas com os candidatos na Dell, eu avaliava um pouco disso tudo. Não existe uma regra propriamente dita para isso. E a coisa complica um pouco mais quando a fluência do inglês é requisito(de verdade). No meu caso, toda a gerência e partes da equipe estava nos EUA, por isso comunicação fluente em inglês era fator determinante.
F001E 27/11/2015 09:01:55
#454456
Inglês....entendo mas não tudo, escrevo mas é pouco, agora falar....somente [Ô]the book's on the table[Ô]. Pederneiras uma cidade pequena aqui do lado de Bauru tem uma fabrica da máquinas pesadas da Volvo. Semana passada tinha 3 vagas no setor administrativo para trabalhar com Excel onde o salário era R$ 7.500,00/mês. Meus olhos brilharam, putz..., Excel eu sei e muito e vou mudar de área mas quando fui lendo mais detalhes da vaga desanimei. Precisa de Inglês fluente para conversar com o setor administrativo da Suécia.


KERPLUNK 27/11/2015 09:44:04
#454459
Eu dava preferência pra candidatos com nível técnico baixo e inglês razoável, porque garanto, é mais fácil ensinar alguém a programar, ainda que do zero, do que ensinar a falar inglês. E falar mesmo, não esses diálogos ensaiados de cursinho. Eu nunca tive uma única aula de nenhum idioma, falo inglês, espanhol, alemão e italiano fluentemente, sendo que o alemão e o italiano são [Ô]de casa[Ô] por parte dos avós. E tendo domínio de uma segunda língua desde criança, é meio caminho andado para aprender qualquer outra. O fato é que os cursinhos por aí ensinam de maneira errada. Se quiserem eu passo um método para aprender a falar qualquer língua por conta própria, principalmente inglês, que é uma língua MUITO fácil de se aprender.
GUIMORAES 27/11/2015 10:36:27
#454470
Citação:

:
Eu dava preferência pra candidatos com nível técnico baixo e inglês razoável, porque garanto, é mais fácil ensinar alguém a programar, ainda que do zero, do que ensinar a falar inglês. E falar mesmo, não esses diálogos ensaiados de cursinho. Eu nunca tive uma única aula de nenhum idioma, falo inglês, espanhol, alemão e italiano fluentemente, sendo que o alemão e o italiano são [Ô]de casa[Ô] por parte dos avós. E tendo domínio de uma segunda língua desde criança, é meio caminho andado para aprender qualquer outra. O fato é que os cursinhos por aí ensinam de maneira errada. Se quiserem eu passo um método para aprender a falar qualquer língua por conta própria, principalmente inglês, que é uma língua MUITO fácil de se aprender.



Por favor Kerplunk, nos ensine seu método.
F001E 27/11/2015 11:29:41
#454478
Citação:

Eu nunca tive uma única aula de nenhum idioma, falo inglês, espanhol, alemão e italiano fluentemente



...extraterrestre você ? Desculpa brincadeira ...também fiquei interessado nesse método....
KERPLUNK 27/11/2015 11:46:12
#454479
é bem simples, basta ver como uma criança aprende a falar. Primeiro aprende substantivos(mesa, cadeira, bola, parede...), depois aprende adjetivos(bonito, feio, grande, pequeno...) e ao longo disso alguns verbos simples(ser, estar, ter...) e em seguida a formulação de frases com essas palavras. Para aprender um idioma é o mesmo sistema. Comece com substantivos, algo em torno de uns 600, não só decore-os, você precisa identificar o substantivo mentalmente, ao ponto de simplesmente ouvir [Ô]water[Ô] ou [Ô]água[Ô] para você é a mesma coisa, não pode haver tradução e ESTE é O MAIOR TRUQUE.

A maioria das pessoas tem um método mental que funciona assim:
Ouvir a frase em outra língua -> traduzir para sua língua nativa -> pensar na resposta -> traduzir a resposta para a outra língua -> falar a resposta
Isto está completamente errado. Você deve pensar na outra língua, por isso a importância de ter as palavras não só decoradas, mas mentalizadas ao ponto de ser irrelevante que língua ela foi dita. Esse processo acima, é o que leva a pessoa a falar [Ô]gaguejado[Ô], porque a maioria tenta fazer esse processo com partes do que está sendo dito para responder em partes também. Enfatizo: Você deve pensar na língua que está falando. Para seu cérebro, não pode haver [Ô]tradução[Ô], você deve entender as palavras e fazer a mesma associação independentemente da língua.

Exercitar o diálogo é ainda mais importante. Você vai precisar de alguém que seja fluente no idioma para conversar em certo ponto. Para começar, você pode tentar assistir filmes ou qualquer outra coisa sem as legendas. Outro exercício bacana, é misturar palavras da outra língua nas frases do dia a dia. Por exemplo:
Vou [Ô]sit down[Ô] e começar [Ô]to work[Ô]
Vamos [Ô]lunch together[Ô] no restaurante [Ô]today[Ô]?
Estou com sede, vou [Ô]drink some water[Ô].

E assim por diante. Com o tempo, você praticando isso bastante, vai querer aprender também as partes que você têm dito em português e esse é o momento em que você vai precisar de alguém para conversar, ou ainda, assistir vídeos ou diálogos em outra língua mais frequentemente. O youtube está aí para isso, não vai ser difícil encontrar gente falando em outro idioma, principalmente o inglês.
MESTRE 27/11/2015 13:46:22
#454482
Citação:

:
é bem simples, basta ver como uma criança aprende a falar. Primeiro aprende substantivos(mesa, cadeira, bola, parede...), depois aprende adjetivos(bonito, feio, grande, pequeno...) e ao longo disso alguns verbos simples(ser, estar, ter...) e em seguida a formulação de frases com essas palavras. Para aprender um idioma é o mesmo sistema. Comece com substantivos, algo em torno de uns 600, não só decore-os, você precisa identificar o substantivo mentalmente, ao ponto de simplesmente ouvir [Ô]water[Ô] ou [Ô]água[Ô] para você é a mesma coisa, não pode haver tradução e ESTE é O MAIOR TRUQUE.

A maioria das pessoas tem um método mental que funciona assim:
Ouvir a frase em outra língua -> traduzir para sua língua nativa -> pensar na resposta -> traduzir a resposta para a outra língua -> falar a resposta
Isto está completamente errado. Você deve pensar na outra língua, por isso a importância de ter as palavras não só decoradas, mas mentalizadas ao ponto de ser irrelevante que língua ela foi dita. Esse processo acima, é o que leva a pessoa a falar [Ô]gaguejado[Ô], porque a maioria tenta fazer esse processo com partes do que está sendo dito para responder em partes também. Enfatizo: Você deve pensar na língua que está falando. Para seu cérebro, não pode haver [Ô]tradução[Ô], você deve entender as palavras e fazer a mesma associação independentemente da língua.

Exercitar o diálogo é ainda mais importante. Você vai precisar de alguém que seja fluente no idioma para conversar em certo ponto. Para começar, você pode tentar assistir filmes ou qualquer outra coisa sem as legendas. Outro exercício bacana, é misturar palavras da outra língua nas frases do dia a dia. Por exemplo:
Vou [Ô]sit down[Ô] e começar [Ô]to work[Ô]
Vamos [Ô]lunch together[Ô] no restaurante [Ô]today[Ô]?
Estou com sede, vou [Ô]drink some water[Ô].

E assim por diante. Com o tempo, você praticando isso bastante, vai querer aprender também as partes que você têm dito em português e esse é o momento em que você vai precisar de alguém para conversar, ou ainda, assistir vídeos ou diálogos em outra língua mais frequentemente. O youtube está aí para isso, não vai ser difícil encontrar gente falando em outro idioma, principalmente o inglês.


Sempre vejo os vídeos do Chris Harris no YouTube porém ele fala muito rápido mesmo eu tendo o básico não entendo muita coisa.. osso.. acho legal quem aprende a falar sozinho, tenho um primo que fala fluente também e aprendeu só com filmes legendados hehe..
DS2T 27/11/2015 19:50:38
#454529
Concordo com o Kerplunk. Hoje em dia, se você é um cara ambicioso... tem que falar um inglês...
Meu sonho era ser fluente, mas sou daquele tipo que se comunica com certo gaguejo ainda hahaha Em partes pelo que já foi comentado. Quando você conhece uma expressão em inglês, fica mais fácil. Mas quando você não sabe muito bem como seria a expressão ... você começa esse processo de tradução Português-Inglês, tentando ajustar ao seu vocabulário. Isso complica. Se me derem uma prova em inglês sobre regras gramaticais também, eu danço. Me esforço pra aprender, mas quando você só tem 1 hora por semana com professor particular pra poder praticar, é complicado. E aprender sozinho, por um lado é bom. Mas corre o risco de você estar pronunciando errado também.
Lembro que quando comecei com VB6 quando tinha 13 anos, eu falava [Ô]Label[Ô] exatamente como a gente lê hehehe [Ô]Lábéu[Ô] hahahaha Visual Basic, era [Ô]Visual Básique[Ô]
hahaha


Só não concordo muito com a parte: é mais fácil ensinar um cara que fala inglês a programar, do que um cara que programa falar em inglês.
Talvez seja um certo orgulho idiota, mas eu gosto de pensar que programação não é pra qualquer um. E entre programar... e programar Bem, é uma distância muito maior. Obviamente, com as facilidades de um bom framework de abstração de dados, uma IDE bacana como a do Visual Studio e um passo a passo do tio Macoratti todo mundo vai conseguir desembolar alguma coisa. Mas isso não é programar.
Se você soltar um brasileiro no Canadá por 6 meses, o inglês dele vai melhorar absurdamente. Mas já conheci programadores que estão na jornada a uns 4 anos e não são nada bons.
KERPLUNK 27/11/2015 20:20:05
#454530
Já passei, várias vezes, por essa experiência de pegar um cara razoável como programador e inglês [Ô]básico[Ô], pra tentar ensinar a falar. A maioria dos casos, simplesmente não entendia esse lance de não traduzir, tinham uma dificuldade enorme na pronúncia, principalmente dos [Ô]d[Ô] e [Ô]t[Ô]. é uma mania do brasileiro(principalmente aqui no Sul) inserir um chiado depois dessas letras. Dizem [Ô]refrigerantch[Ô], [Ô]djia[Ô], [Ô]radjo[Ô] e essa pronúncia era herdada no inglês, fazendo [Ô]hot[Ô] ficar [Ô]rótchi[Ô], [Ô]mad[Ô] ficar [Ô]médji[Ô]. Outra dificuldade absurda de iniciantes é a pronúncia de duplo [Ô]e[Ô], como em [Ô]sheet[Ô], que se pronuncia [Ô]chi-it[Ô], acabava saindo uma palavra que não é legal, pois o duplo [Ô]e[Ô] virava [Ô]i[Ô]. Por outro lado, a quantidade de programadores longe de boas práticas é enorme e os vícios errados são dificílimos de serem tirados. Mesmo com grande experiência, ainda no modelo procedural, nenhum conhecimento de conceitos Web(aplicações web, webservices, webapi...) e uma resistência enorme de usar OOP que era requisito básico para praticamente todas as aplicações que passavam pelo crivo de avaliadores de qualidade de código que não tinham o menor pudor em rejeitar código muito procedural. Então preferia um cara com um inglês razoável e pouca experiência, classificava como Júnior ou Pleno e ensinava o cara a programar enquanto praticava inglês com ele. Tive resultados muito melhores do que das vezes que fiz o contrário.
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