PROJETO DE LEI EXIGE DIPLOMA PARA PROFISSIONAIS

USUARIO.EXCLUIDOS 14/09/2006 14:06:06
#171454
Não me afeta no dia-a-dia, ou seja, não fede nem cheira.
Devia ter Nivel Superior pra Vereador/Deputado e Senador, com prova de redação e tudo mais, pra evitar essa corja que está ai no poder.
Lamentável o tipo de políticos que tem legislando no país.
E qualquer um pode se candidatar.
No meu entender essa lei NÃO COLA, ou seja, os picaretas do mercado vão continuar a existir, quem é bom também, acho que é mais uma medida pra criar associação de classe, carteira de profissional, anuidade exorbitante e no final...
Os picaretas vão continuar, quem não tem carteira também, pode até valer para CONCURSO PÃÅ¡BLICO, mas para o dia-a-dia não tem consistência.
Alguém ai já pediu ao seu médico o diploma, carteira, CRM ou qualquer outro documento e/ou verificou se o cara é realmente um profissional registrado na sua categoria?
Em tempo, os picaretas tem tudo direitinho, diploma, carteira, etc.

LCSD 14/09/2006 14:09:47
#171455
Citação:

Os bons profissionais sempre terão seu espaço, os ruin a "seleção natural" dá conta deles (a não ser q estejam ocupando cargos públicos).



e acrescento .....COM OU SEM "CANUDO"......



Citação:

e chega, um AUTODIDATA, ou um Garoto, que mal saiu das Fraldas, ( e que manja muito ) por ter aprendido através de livros e sites como o VBMania. e aceitam trabalhar por um salário de merreca. e acaba desvalorizando toda a area.

Ou vai dizer, que vocês nunca perderam uma vaga de emprego porque alguem aceitou fazer o sistema por R$ 800,00 por mes ??? tem gente que aceita até R$ 300,00.



Com relação a isto....concordo em partes.....nem todo AUTODIDATA por si só desmerece seu próprio trabalho....e acredito que seja muito ao contrário....geralmente qdo naum se tem condições de estudar e se aprende algo sozinho e que se valoriza o trabalho...

Agora que tem um monte de "@#$#@!@#$##" fazendo programa de graça....isso eh verdade.....e volto a reafirmar......INCLUSIVE QUEM TEM CANUDO......

Como eu disse anteriormente....ISSO NAUM AFETA O MEU DIA-A-DIA....e comprovar o meu trabalho na área...éh fácil.... vou poder trabalhar assim como qualquer um que tem o "CANUDO"




Citação:


1.) A qualidade,dos serviços prestados não irão melhorar em nada!
Pois,como quem trabalha com TI sabe,na faculdade aprendemos
no máximo 10% do que aquilo que nos é exigido no mercado de
trabalho.

2.) Em breve,vocês irão receber um comunicado,de algum sindicato
ou conseho,lhes informando que,passarão a estar devidamente
"obrigados" a pagar uma taxa anual (+ imposto),para sustentar
a entidade a ser criada.Caso se recusem,estarão proibidos de
exercer a profissão.



EH PURA VERDADE........MARCOS

Citação:

E pessoal lembrem se:
Diploma é igual a careteira de motorista:
Não é a carteira que dirige, mas o motorista, a carteira é só uma formalidade.



ESSA éH A FRASE PERFEITA....
MARINORJ....VC FOI MUITO FELIZ AO FAZER ESSA DECLARAÇÃO.....TANTO QUE VOU ADOTA-LA COMO MINHA ASSINATURA...SE VC ME PERMITIR EH CLARO.....








E pessoal lembrem se:
Diploma é igual a careteira de motorista:
Não é a carteira que dirige, mas o motorista, a carteira é só uma formalidade.


PALAVRAS SàBIAS DO NOSSO AMIGO.....MARINORJ

TRUHILLO 14/09/2006 14:13:58
#171459
Concordo com os colegas Essa decisão também não me afeta no dia-a-dia.

Da mesma forma que tem muita gente sem canudo ruim de serviço também tem muito nego formado por ae que só suja a classe.
LCSD 14/09/2006 14:30:46
#171464
Esqueci de uma coisinha pessoal......

Com relação ao post.......

1º - Só vai votar em "CONCORDO COM ESSA DECISÃO" quem já tem o CANUDO.

2º - Quem já tem o canudo, pode até concordar, mas revise seus conceitos e seus conhecimentos, pois pelo que percebi tem muito ANALISTA DE SISTEMA, vindo aqui no SITE pedir ajuda aos "GAROTOS" e "AUTODIDATA".

3Âê - Vai votar em "Nao me afeta no dia-a-dia", todo profissional que valoriza o seu trabalho, e defende seus programas com unhas e dentes.......

4 - Se isto realmente vier acontecer, "ANALISTA DE SISTEMA" vais ser como "QUàMICO RESPONSàVEL", muitos só assinam a formula do produto (projeto), mas naum sabem nada sobre ele.....
USUARIO.EXCLUIDOS 14/09/2006 14:56:38
#171477
Ae FOX, pode usar as palavras!

He,he, quantos analistas já passaram por aqui! E nós, os "Auto_Ditadas" solucionamos as dúvidas deles...

Aff, este tópico vai dar assunto pro ano todo, hehehehe
WEBER 14/09/2006 15:00:47
#171481
Concordo plenamenta Foxman, eu por exemplo sou eng. mecanico e a mais de 12 atuo na area de programação.
Acho q essa lei é so para gerar custos com contr. sindicais e etc...
Com toda a sinceridade em muitas situações eu ja me deparei com analistas q estavam mais perdidos q cegos em tiroteio e eu fui la e consegui resolver o problema.
Na verdade eu acredito que faculdade (tirando a de medicina) não traz tanta informação assim nao, ainda ontem conversando com um amigo q esta fazendo facul de computação e bla, bla perguntei se haviam visto java ele falou muito por cima, ou seja se quiser apreder a fundo nao é a facul q vai te ensinar e sim a dedicação de cada um em aprender seja na pratica seja pegando exemplos ou lendo livros.

USUARIO.EXCLUIDOS 14/09/2006 17:10:08
#171528
Esse é, de fato, um assunto que vonta-e-meia ressurge como que "do nada".

Como em toda profissão, a necessidade de uma certificação de habilitação profissional é um "mal necessário".

Em São Paulo, Belo Horizonte, Rio, Salvador, Ilhéus, Nova York, Genebra, Lisboa, Santiago, Buenos Aires, Lima, onde quer que hajam hotéis e restaurantes de 4 e 5 estrelas, você verá como chefe de cozinha alguém que possui uma certificação profissional que inclui formação didática e/ou experiência comprovada.

Em qualquer cidade, por todos os países, médicos, odontólogos, advogados, paleontólogos, arquitetos e engenheiros, só para citar alguns, precisam também comprovar, atestar seus conhecimentos, para exercerem a profissão que escolheram.

Em nossa atividade, com o volume de material disponível, qualquer pessoa que viva em uma cidade com o mínimo de preocupação com o povo e algum recurso financeiro tem hoje condições de se aprimorar tanto quanto desejar, dentro de certas limitações, como a ausência de um acompanhamento.

Da mesma forma, podem aprender sobre Informática, bem como sobre Medicina, estou errado nessa afirmação?

Mas escolhem a Informática, e se aventuram em prestar serviços depois de se sentirem confortáveis com o que aprenderam. Por qual razão? Porque nessa área, com algumas excessões, dificilmente se nota a preocupação com a certificação profissional, o que a torna mais acessível.

Não é impossível, de fato vemos eventualmente alguns casos esporádicos de impostura profissional em outras atividades. Várias vezes ocorreram prisões de pseudo-profissionais da área médica, dos direitos, da engenharia... Mas até sob esse ponto de vista estamos prejudicados, ou será que alguém aqui sabe de um caso de analista ou programador, preso por exercer a profissão sem as devidas credenciais?

E prejudicados, sim, pois em seu lugar, um profissional que perdeu de sua vida longos períodos, anos e anos, estudando e fortalecendo seus conhecimentos, pode estar amanhã "o sobrinho do dono", rapaz de seus 14 anos, que viu na Internet algumas apostilas e se sente em plena igualdade com você. Ele, obviamente, vai cobrar a metado do que você cobra, além de ser da família...

Não tenho nada contra o "sobrinho do dono". Ele tem, mais do que direito, o dever, de buscar também seu lugar ao sol. E ele pode ser de fato esforçado e competente, mas é igualmente vítima de uma das situações que a ausência da regulamentação permite. Ele sai prejudicado, por ser mal valorizado, você perde sua atividade, o dono da empresa pode comprometer a qualidade de seus sistemas e nos produtos e serviços, o Estado deixa de arrecadar, a Previdência fica ainda mais desamparada, aumenta a mão-de-obra informal, aumenta a contingente de desempregados, o volume de pedidos de auxílio-desemprego aumenta, as Prefeituras arrecadam menos, o Governo se vê forçado á implementar novos impostos para cobrir rombos de outras áreas... Com as devidas proporções e ressalvas, mas é tudo decorrência da mesma causa.

Mas dizíamos da facilidade de acesso ás informações e ás novas tecnologias. Há sempre os dois lados da moeda, pois, se por um lado, isso facilita a disseminação de conhecimentos e eleva a qualidade média do profissional, por outro, como vimos, "encharca" o mercado, tornando baixos os valores de serviços e produtos e forçando a busca por quantidade, em detrimento da qualidade, para alicerçar renda média do profissional.

Eu já havia comentado sobre esse projeto (na verdade, são três), inclusive aqui. Na época eu já havia contatado alguns parlamentares sobre o assunto também. E como ocorre entre nós, entre eles as opiniões não são unà¢nimes.

Há vários pontos positivos na PL, ou seja, as razões não são apenas as que imaginamos de imediato, e várias são boas.

Por exemplo, com essa norma, é mais fácil conseguir para o Brasil uma base de produção de software certificada, o que pode garantir abertura de novos mercados e maior renda nos já existentes no comércio exterior, graças mesmo que apenas ao valor agregado.

Da mesma forma, profissionais brasileiros podem ter maior facilidade de acesso aos demais mercados, posto que muitos países possuem um controle mais rígido que o nosso nessa questão.

Há pontos negativos, como o custo, que sem dúvidas irá aumentar para todos os profissionais, não apenas no investimento com plataforma e conhecimento, mas com uma burocracia que, como sabemos, no Brasil já nasce rançosa, viciada, fraudulenta e cartelizada.

Sem dúvidas, apesar de muitos de nós não estarem satisfeitos com o PL, ele será aprovado, sim, amigos, mais cedo ou mais tarde. E por várias razões:
1 - Não somos uma classe unida, se é que podemos nos considerar uma classe;
2 - Há diversas federações, grêmios, associações e sindicatos, espalhados por todos os cantos do país, com grande interesse, senão financeiro, político, na aprovação dessa proposta;
3 - As inúmeras empresas de consultoria por todo o país vão se beneficiar de modo invejável, pois a maioria já cobra essas certificações dos prestadores de serviço. Ou seja, "quebram" as empresas menores, as micros e os autà'nomos, sobrando mais espaço de mercado ainda para as grandes;
4 - Os clientes das grandes consultorias são igualmente grandes, e como representam o interesse das suas empresas e de seus investimentos, vão engrossar o cortejo á favor da aprovação.

E isso é só o começo, há muito mais para se comentar sobre o assunto.

Gostaria que vocês pensassem de forma séria e equilibrada, e que assumissem que essa questão da regulamentação é apenas uma questão de "quando" e não uma questão de "se" vai existir.

Há algum tempo atrás eu fiz aqui uma proposta. Não há como parar o tempo, nem há como vetar o projeto de lei. Mas há uma força maior em todos os que já estão na área, que têm interesse em continuar nela, e que tenham consciência política.

Não há, senhores, nenhuma lei no país, que não tenha sofrido emendas. Nossa Constituição é, segundo as palavras do Senador Efraim de Araújo Morais, paraibano, "uma colcha de retalhos".

Não sei quem é verdadeiramente o Senador, não o conheço e muito do que ouvi dele me deixa mais dúvidas do que certezas, mas a frase é, sem dúvidas, um resumo perfeito do pensamento nacional.

Não é o que gostaríamos, claro, mas é o que temos. E assim sendo, há o precedente, e portanto, a garantia de que injustiças imediatas decorrentes da aprovação podem ser sanadas futuramente, mediante emendas, que podem, amigos, vir sob a forma de emendas populares. Aliás, acho que todas deveriam partir dessa origem, mas isso já é outra história.

Voltando á minha antiga proposta, o que eu sugiro basicamente é uma mudança de critérios inicial, para provêr equilíbrio de direitos.
Que seja levada em consideração a formação didática formal do profissional, mas em peso reduzido, e com peso maior a avaliação de sua carga de conhecimentos efetivos. Que isto seja assim desde o momento em que a lei entre em vigor e por prazo não inferior á cinco anos. Que somente após esse prazo, passe a vigorar o caráter da avaliação didática formal com peso decisório.

Dessa forma, quem hoje está iniciando, terá um prazo equilibrado e suficiente para se tornar certificado, bem como aqueles que já estão no mercado podem regularizar sua situação sem constrangimentos e em igualdade com os demais colegas.

Como consequência secundária, isso implicaria em uma classificação formal de todos os profissionais e Níveis, proporcionais ao seu conhecimento efetivo e capacidade profissional, o que viria á facilitar a integração dos recursos humanos da atividade em todo o país.

Há outros pontos da proposta, tais como a existência de uma avaliação periódica não-obrigatória e não-excludente, de forma que o profissional possa evoluir níveis não pelo seu tempo de profissão, mas por sua experiência efetiva, a criação de uma rede própria e subsidiada de comunicação em níveis estaduais, a manutenção de cooperativas oficiais e credenciadas em lugar da necessidade de uma Cia. Ltda. atual (como consequencia, redução da carga tributária, maior facilidade na negociação de software e hardware, de financiamentos e na participação de licitações) e outros mais. Trata-se de uma proposta razoavelmente complexa, que não apenas regulamenta a profissão, mas dá a contrapartida de obrigações do Estado para com o profissional. Ora, se vamos pagar, que seja por algo que valha á pena PARA NÓ“S TAMBéM.

Tenho essa proposta registrada desde 2003 e me disponho á defendê-la á partir de 2010, que é justamente quando o atual projeto deve já estar julgado e promulgado. Mas para isso, será necessária uma mobilização nacional dos colegas, coisa que nunca ocorreu em nosso país. Será preciso colher assinaturas, formar conselhos e discutir propostas com vários setores, aos quais prestamos serviço inclusive, para ganhar o peso e a seriedade necessárias.

Só 2010? Sim, por uma questão de lógica, dada a sequência que as coisas têm na Cà¢mara e no Congresso, mas pode ser antes, caso o "andar da carruagem" seja alterado no próximo mandato do Legislativo.

Em "deixar como está. só para ver como fica", vamos na verdade permitir que grandes corporações e entidades sem o menor interesse no profissional ditem o nosso futuro e cada um de nossos passos, sem nem sequer precisar nos ouvir.

Será como se fà'ssemos funcionários de um grande patrão, nós com muitas obrigações, e ele com direitos ilimitados. E ao invés de recebermos algo dele, teremos é que pagar para manter esse grande patrão em sua mesa burocrática, cheia dos infindáveis carimbos, protocolos e formulários que servirão de amarras e grilhões.

Presidente, Prefeito, Governador, nada disso nos interessa. A nossa atenção deve estar voltada áqueles que realmente têm em mãos o poder de mudar as coisas, ou seja, Deputados Estaduais, Federais e Senadores.

Nossa tradição como brasileiros deixa á desejar sobre essas duas Casas, mas isso é decorrência de tudo o que o País viveu desde 1964. Houveram grandes nomes em ambas as casas, muitos dos quais perderam sua integridade física e intelectual na defesa de ideais de uma sociedade mais justa e participativa.

E há ainda alguma sombra desses nomes por aquelas salas e corredores, ecoando não apenas palavras de ordem, mas clamando por uma equidade social há muito desejada. é esse o espírito que devemos desejar ao votarmos, agora e sempre, pois apenas quem se imbui desse espírito pode realmente fazer valer a vóz de todos sobre o interesse de poucos.

Não se trata de apologia contrária á uma regulamentação que sabemos inevitável. E uma regulamentação que pode ser benéfica em muitos sentidos.

Mas é uma apologia, sim, para que possamos ter, nós mesmos, em nossas mãos, o diteito de decidir o nosso futuro. Que sejamos nós, e não os juristas, os arquitetos, os engenheiros, os médicos, quem decide as regras que devamos adotar.

Que se faça a regulamentação, mas que ela seja justa o suficiente para que todos tenham igualdade de oportunidades, e tenham acesso descomplicado. Que tenhamos uma regilamentação que nos torne melhores, não que nos aprisione em burocracia, dúvidas e dívidas. Que seja uma regulamentação positiva, e não impositiva.

Assim, contando que ainda nos lembremos dessa conversa virtual nos próximos anos, peço que, no momento apropriado, nos unamos para tornar nosso o que nos é devido, o que é nosso direito.

MORDOR 14/09/2006 17:39:17
#171537
Eu discordo completamente dessa regulação. Ela deveria ser acompanhada de medidas que aumentassem o acesso e garantissem a qualidade do ensino na área. Soa apenas como uma maquiagem num problema que não será resolvido dessa forma e acabará somente gerando mais desigualdades, pois só contempla os mais favorecidos que têm acesso a algum tipo de certificação e ainda de qualidade discutível.

Quais seriam os parà¢metros para analisar as capacidades dos profissionais? Alguém que se mata pra estudar em casa através de livros e, que não possui acesso aos meios de ensino tradicionais, buscando atingir um alto nível de especialização ser discriminado em favorecimento de alguém que faz algum cursinho básico numa dessas escolas caça-níqueis? Jamais!

E como fica a questão da atualização constante a que nos submetemos, seríamos obrigados a comprovar nossa capacidade a todo momento? Afinal, se é pra garantir a qualidade do serviço prestado isso teria de ser feito. Eu sou a favor de regras em qualquer profissão, mas não dessa forma. Esse país é uma piada mesmo, como sempre tentam começar pelo fim.
LCSD 14/09/2006 18:54:09
#171545
PROFESSOR....até entendo a suas colocações...mas não concordo.....

Regulamentar a nossa profissão hoje...é colocar devolta no mega-numero de desempregados milhares de profissionais qualificados, tendo em vista que tal regulamentação, será única e exclusivamente benéfica para empresas, e profissionais com nível superior.

abaixo segue na íntegra a medida que faz tal regulamentação....

Citação:

PROJETO DE LEI Nº 7109/06
Disciplina as atividades profissionais
relacionadas com a Informática,
Computação e Sistemas de
Informação e outras correlatas.
Art. 1º O exercício de atividades profissionais relacionadas
com a informática, a computação, sistemas de informação,
processamento de dados e outras correlatas são livres em todo o
território nacional, de acordo com o que dispõe a presente lei.
Art. 2º As atividades ocupacionais mencionadas no artigo
anterior poderão ser exercidas pelos seguintes profissionais:
a) Os diplomados em nível superior em cursos de informática ou
computação, processamento de dados, sistemas de informação e
áreas correlatas reconhecidos pela legislação de ensino do País.
b) Os possuidores de diplomas de escolaridade estrangeira do mesmo
nível superior mencionado no inciso anterior que possam ser
revalidados em nosso País de acordo com a legislação em vigor.
c) Os tecnólogos e os formados em cursos seqà¼enciais e cursos
técnicos que venham a ser capacitados no respectivo nível
ocupacional, de acordo com os devidos diplomas, segundo as
exigências legais desses tipos de formação profissional.
d) Os que na data desta lei tenham exercido comprovadamente cinco
(5) anos em atividades de informática, computação ou correlatas,
mencionadas nas letras anteriores.
Art. 3º Enquanto não for implantado o Conselho Federal e
os Conselhos Regionais de Informação e Computação, os detentores
de diplomas adquiridos na forma desta lei, registrarão os mesmos em
repartição do Ministério do Trabalho na forma regulamentar, além de
igual procedimento na instituição universitária determinada pela lei.
§ ÃÅ¡nico Os mencionados na letra “d” do artigo anterior,
registrarão no Ministério do Trabalho a documentação comprobatória
das suas condições profissionais para continuar a exercer legalmente
as suas atividades técnicas.
Art. 4º No prazo de sessenta dias, o Poder Executivo
remeterá ao Congresso Nacional, Projeto de Lei criando o Conselho
Federal de Informação e Computação e os Conselhos Regionais
respectivos, fixando as devidas definições legais para as atividades
profissionais mencionadas nesta lei e estabelecendo regras que
possam dispor sobre a estruturação econà'mica e sindical desta área
de trabalho.
JUSTIFICATIVA ' ISSO é UMA PIADA
A regulamentação das profissões e atividades
ocupacionais ligadas à  informática e à  computação, constitui sob o
aspecto legislativo, providências de certa complexidade que
necessitam da contribuição dos setores técnicos do Poder Executivo.
O presente Projeto de Lei procura definir de um modo geral
as atividades ocupacionais relativas a tal setor profissional sem entrar
em diversificadas definições tecnológicas, mas inserindo-as nas
exigências legais de ordem educacional como sendo os títulos de
diplomação em cursos superiores tecnológicos, seqà¼enciais e
técnicos, além de valorizar os que exercem, com prática válida, as
atividades neste setor econà'mico.
Cremos que ao Poder Executivo, através do Ministério do
Trabalho é que deve ficar a incumbência de elaborar o Projeto de Lei
referente ao Conselho Federal e Regionais da profissão, devido à  sua
complexidade e aspectos analíticos.
Também em termos de solução imediata, mas provisória, o
Projeto de Lei acima permite que os diplomados em cursos existentes
neste setor profissional possam registrar seus títulos no Ministério do
Trabalho.
Por essas razões, julgamos que o Projeto de Lei acima
poderá corresponder as exigências do mercado, como também da
cultura brasileira nesta área, esperando a sua aprovação porque
significará um passo para a solução de um problema profissional de
alta relevà¢ncia para o País, dada a importà¢ncia da Informática na vida
moderna.
BONIFàCIO DE ANDRADA
Deputado Federal





NÃO VEJO ONDE ESSE PROJETO POSSA NOS BENEFICIAR
WEBER 14/09/2006 19:47:57
#171553
A unica coisa q vai acontecer é o q acontece nos ramos de contabilidade e engenharia onde se paga um profissional para assinar a papelada e pronto.

So isso nada mais por exemplo uma empresa q seja coerente trabalha hoje com duas razoes sociais por exemplo

1-empresa emite a nota fiscal de desenvolvimento do sistema por 400 reais (pagando todos os tributos federais e estaduais) ai se paga oq uns 10 a 20% para um profissional assinar o projeto.

2-todo o mes uma empresa cadastrada no simples emite nota fiscal de manuteà±ção de computadores e redes, onde a tributação nao passa de 5%.

Volto a dizer eu fiz tecnico em mecanica pelo CEFET e depois me formei em eng. mecanica pela mesmo instituição tirando a questao de calculos a facul nao me acrescentou em nada. E continuo afirmando é q nem uma pessoa q faz administração me desculpe mas nao precisa ter administração para administrar uma empresa e sim bom senso e coerencia, volto a falar para mim a unica facul que realmente se faz necessaria é de medicina, e olha q estou dando um tiro no meu proprio pe pois fiz facul.

Eu conheço muitas pessoas que nao tem faculdade e "nasceram" para a coisa ou seja tem gente q tem o dom e ai nao adianta papel e nada disso.

Agora sabe oq vai acontecer empresas grandes vao contratar recem formados pagando um salario de fome so isso.

E outra questao esse negocio de classe so para os desinformados fazem mais de 8 anos que eu sou obrigado a contribuir para o sindicato ou associação das empresas de processamento de dados, me pergunte oq eu ganhei com isso nem desconto em plano odontologico.

Oque eu to pensanso seriamente é virar politico e viver de mensalão.

E por fim acho q para o cliente da esquina o dono da panificadora ou da loja de 1,99 nao faz diferenca nenhuma o cara nao quer nem nota fiscal, ou seja irá continuar os aventureiros, agora se uma empresa quer "profissionalismo" carimbado em um diploma, acho q para isso é muito mas muito mais valido certificações da ms, oracle, ibm e etc.. ai sim pode-se dizer q o cara pelo menos leu os manuais.

a outra parte da piada é compravar que vc tem 5 anos de experiencia, outra desculpa para boi dormir qualquer um aqui consegue comprovar que tem experiencia.

Agora vamos lembrar de uma questão hoje em dia se vc abrir uma empresa de desenvolvimento de soft. obrigatoriamente vc nao consegue se cadastrar no simples federal, sabe pq? dizem q é uma atividade que tem q ter 3º grau, agora vai um cara com o 1º grau imcompleto la e ve se nao consegue abrir uma empresa de desenvolvimento, ai te pergunto se vc tirar nota e pagar imposto, acabou, vc esta dentro da lei, pq é um "direito" adiquirido de atividade, podem se informar.
Entao para os q tem "mmmmeeeeddddooo", oooohhhh, é simples abram a sua empresa, agora e deixem ela aberta mesmo sem movimento, mas esta lá e ninguem pode encher o ssaco no futuro.


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